 |
Cristina Kirchner |
 |
Margaret Thatcher |
Conjunto feminino de calça e paletó, que entrou em moda com o movimento unissex dos anos 1960. Anteriormente, roupas do guarda-roupa masculino quando usadas por mulheres provocavam comentários. George Sand (1804-1876), cujo nome era Aurore Dupin, assumiu um pseudônimo para evitar que o preconceito a impedisse de atuar como escritora, tornou-se conhecida pela forma pouco convencional de vestir-se e fumar charutos.
Nos anos trinta, a influência do vestuário masculino nos trajes femininos marcou a moda. Nessa década, o terninho, cópia da roupa usada pelos homens desde o final do século XIX, foi adotado pelas mulheres, entre elas Marlene Dietrich.
Nos anos 1960, Yves Saint Laurent idealizou o tailleur com calça, o popular “terninho”, que varia com o tempo, apenas nos detalhes referentes a cores, tecidos, tamanhos e cortes.
Ainda nos anos 1930, uma mulher de calças podia ser presa por se passar por travesti. Mesmo nos anos 1950, embora as calças-toureiro bem justas fossem populares como roupa informal, seu uso não era permitido no trabalho ou em ocasiões mais formais.
No livro sobre o desenvolvimento da roupa moderna, Sex and Suits (sexo e as roupas: a evolução do traje moderno), Anne Hollander descreve a relação entre estilos de vestir masculino e feminino como essencialmente idealista: “as roupas masculinas e femininas ilustram como as pessoas desejam que sejam as relações entre os sexos”.
No passado, numa época em que os papéis dos sexos são impermeáveis, homens e mulheres se vestem de modo muito diferente: o cavalheiro vitoriano de sobrecasaca nunca seria confundido com sua mulher de cintura de vespa e sua saia em forma de sino.
Entretanto, cem anos depois, quando o movimento de liberação da mulher estava alcançando um nível de massa crítico, o estilo unissex estava no auge e costureiros como Pierre Cardin e André Courrèges criavam ternos para ambos os sexos. Rudi Gernreich, sempre um incentivador da moda envelope, deu um passo à frente ao fazer com que modelos masculinos e femininos vestidos identicamente raspassem as cabeças.
O terno masculino, do qual o tailleur feminino e depois o terninho foram adaptações, surgiu no final do século XVIII. Naquela época, tanto homens como mulheres vestiam o tipo de roupa que hoje se associa quase exclusivamente às mulheres: chamativa, embelezadora, decorativa e, muitas vezes, nada prática. Até então, a divisão de classes, mais do que a divisão de sexos, era a principal característica distintiva da moda ocidental.
Hoje, na linguagem da moda, o terninho é sinônimo de posição social elevada, força e poder. Ele é o uniforme das mulheres que desempenham papeis de autoridade, tanto que às vezes, se referem coloquialmente às que o usam como “doutoras”. Além do terninho que se origina do vestuário masculino, como muitas outras roupas do guarda-roupa feminino, dentre elas, um bom exemplo foi o uso das ombreiras em blaizeres na década de 80. Muitos detestam, mas tinha um significado especial – as mulheres precisavam ter uma silhueta masculina, já que estavam ingressando no mercado de trabalho em busca de cargos de chefia e travando uma verdadeira guerra dos sexos e as ombreiras funcionavam como uma espécie de armadura e lhes configurava força e poder.
Hillary Clinton
 |
Hillary Clinton |
 |
Ministra Gleisi Hoffmann |
 |
Ângela Merkel |
 |
Ângela Merkel |
 |
Hillary Clinton |
 |
Gleisi Hoffmann |
 |
Marlene Dietrich. |
 |
Marlene Dietrich. |
 |
Margaret Thatcher |